Meu grito...
Grito o desespero da indescritível dor em mim.
Um grito sofrido que se prendeu na garganta. Explode aqui dentro com frênesi de loucura e desalento.
Travo as mãos em meu rosto... Censuro meus lábios a externar tanto sofrimento. Engulo como veneno esse turbilhão de sentimentos que se expõe em minha vida como ferida aberta que não quer cicatrizar.
Ouço esse grito em cada canto de minha alma vazia. Os ecos da solidão multiplicam o choro torturante de um grito maldito.
Grito alto dentro de mim. Ninguém me ouve... Todos me ouvem... Ninguém me salva do que restou de mim. Sou um trapo de alma que se arrasta no vazio onde existia um conto de fadas.
Sou um nada diante do tudo que eu era. Não há sorriso, não há alegria, não há páginas para continuar a história. Não há final feliz.
Há um grito dentro de mim...
Ouça! Esse grito que ecoa, maltrata e sangra.
Sinta! Esse corpo que treme, sacode de tristeza, chora sem pudor.
Meu grito se perdeu no labirinto do sofrimento. Não tem volta, não tem fim.
Aqui jaz o que sobrou de um coração cheio de sonhos.
Aqui jaz o mausoléu do que ainda sobrou de mim...

Comentários

Anônimo disse…
nenhum grito é em vão, msm q seja o mais baixo possivel, alguém sempre escuta,msm q demore mto, e sua memória nem s recorde do que se trata, surgi alguém que te entenda ou pelo menos tenha tentando fzer isso,pra t dizer algo ou t confortar.
Ñ se esqueça,as palavras tem poder, e vc as usa mto bem...adorei seu post guria s2. bj

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