Me mata o medo que tenho de mim...
Me dói, maltrata, sangra a alma esse medo constante do EU sem fim que mora em mim.
Como um ser que não conhece a força oculta da vida dividida que muda esse medo mudo dentro de um corpo que não parece ser meu, e ando vagando em busca de mim que já perdi faz tempo e não encontro em nenhum lugar.
É o medo que envolve meus atos inacabados, sem sentidos, nem nexos, desconexos da vida que vivo.
E vivo, e sinto e sofro o medo que apavora essa alma presa no corpo que é somente um corpo e nada mais.
É o bem e o mal necessário, a sabedoria e a ignorância forçada, a força e a fraqueza desvairada, em uma luta constante de sobrevivência.
O medo que me guia no caminho, e busca forças no íntimo, e move a vida com ânsia de aprender.
Mas o medo me muda, me molda, me transforma em força para viver.
É o mesmo medo dos atos incompreensíveis moldando o que sou nesse plano indefinido para o desejo sem fim.
Mas como viver com o medo, a angústia que dilacera se não posso viver comigo e não posso fugir de mim?

Comentários

Deborah disse…
Gostei demais do blog ! Situações hilárias, sentimentos, conversas...

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