Cidade grande é complicada mesmo...
Muitas histórias acontecem dentro de condução pública.
Acho que todo mundo tem um acontecimento para contar!
Uma vez estava na estação Patriarca aguardando uma amiga e vi quando o metrô passou e de relance deu para ver uma briga onde uma mulher estava com ímpetos de arrancar a cabeça da outra mulher! Fiquei sem entender, mas tentava imaginar o desenrolar da história! Talvez a briga tenha começado por causa do lugar! Vai ver uma delas ia sentar e a outra a empurrou para pegar o banco. Não se conformando com o desaforo, a mulher pegou-a pelos cabelos para tirá-la do seu lugar e foi bem nessa hora que eu vi passar o vagão com a cena!
Outra vez estava dentro do metrô (não me recordo a estação!) e até que não estava cheio, mas na hora que eu decidi sentar em um determinado banco, um senhor alto e magro quase se jogou nesse banco para sentar primeiro do que eu! Vai entender... às vezes ele tinha uma superstiçao em sentar somente em determinado banco de cada vagão!
Mas não é somente em metrô que acontecem as coisas! Esses dias eu estava em Guaianases e ia de trem até Itaquera, mas como a plataforma era central e tinha dois trens parados, eu não sabia qual estava indo em sentido centro. Perguntei para um senhor que já estava dentro do trem, para onde iria aquele trem e ele simplesmente me responde: PARA O CÉU!
É claro que eu não ia perder aquela condução, né!
Já em ônibus eu não tenho muitas histórias, a não ser o dia que eu dormi no banco da janelinha e acordei com um roxo na testa de tanto que eu bati no vidro enquanto estava praticamente desmaiada! Sim, porque não é possível uma pessoa dormir e não sentir as pancadas na cabeça! Acho que tive uma queda de pressão, ou um desmaio repentino e não percebi!!!
Certa vez, estava no trem, mas em pé, e parei em frente a um suposto casal sentado. Ele, de social e bem discreto. Ela, de jeans e blusinha, mais alta do que ele e dormindo em seu ombro. Para mim (e para os demais), ela deveria ser alguma coisa dele, pois ela dormiu em seu ombro e a marca de baba estava enorme. Ele, com toda calma, não se abalou com o que estava acontecendo. Porém, quando chegou em determinada estação, uma terceira pessoa acordo a moça para descer e ela, na boa, limpou a boca, olhou para a camisa do rapaz, tentou dar uma passada de mão para amenizar o estrago e simplesmente disse: DESCULPA AÍ, VIU...
Eh... Depender de condução tem seu preço!!!